Os artigos de Rui Tavares e de Lionídio Paulo Ferreira (transcritos nos posts abaixo) demonstram que a realidade histórica, política e socio-económica grega não está tão longe da portuguesa quanto isso. No entanto, existem nuances importantes. A influência dos movimentos anarquistas é uma delas.
Tal como tem vindo a ser expresso pela comunicação social, são os movimentos de jovens anarquistas que têm dado projecção ao que há vários dias se passa Grécia. Quanto mais não seja porque um dos seus cocktails molotov vale mais do que mil manifestantes em termos de cobertura mediática.
E o anarquismo na Grécia, nomeadamente entre a juventude, possui um historial significativo que está a milhas do que podemos encontrar em Portugal. A este respeito, basta dar uma vista de olhos na Wikipedia, nomeadamente nos capítulos que focam a experiência anarquista grega desde os anos 60 até à actualidade.
De qualquer modo, os textos de Rui Tavares e de Lionídio Paulo Pereira recordam, e bem, que causas bastante mais estruturais determinam que o que se passa na Grécia não seja apenas um simples movimento de delinquentes urbanos. É bastante mais do que isso. Tem sido incendiado com cocktails molotov, é certo. Mas cada país terá certamente o seu tipo de cocktails molotov... E causas estruturais não faltam por esta Europa fora, estando Portugal muito longe de ser uma excepção. Antes pelo contrário.
Tal como tem vindo a ser expresso pela comunicação social, são os movimentos de jovens anarquistas que têm dado projecção ao que há vários dias se passa Grécia. Quanto mais não seja porque um dos seus cocktails molotov vale mais do que mil manifestantes em termos de cobertura mediática.
E o anarquismo na Grécia, nomeadamente entre a juventude, possui um historial significativo que está a milhas do que podemos encontrar em Portugal. A este respeito, basta dar uma vista de olhos na Wikipedia, nomeadamente nos capítulos que focam a experiência anarquista grega desde os anos 60 até à actualidade.
De qualquer modo, os textos de Rui Tavares e de Lionídio Paulo Pereira recordam, e bem, que causas bastante mais estruturais determinam que o que se passa na Grécia não seja apenas um simples movimento de delinquentes urbanos. É bastante mais do que isso. Tem sido incendiado com cocktails molotov, é certo. Mas cada país terá certamente o seu tipo de cocktails molotov... E causas estruturais não faltam por esta Europa fora, estando Portugal muito longe de ser uma excepção. Antes pelo contrário.
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