Quando foram aprovados os 20 mil milhões de garantias, falar-se em contrapartidas foi considerado despropositado e quase absurdo. O importante era avançar-se rapidamente com um cheque em branco a Teixeira dos Santos e à banca. Depois logo se veria…
No entanto, agora vemos Sócrates a apelar para que os bancos concedam mais crédito às empresas. Vemos Teixeira dos Santos a ameaçar, com pouca ou nenhuma base formal, retirar as garantias aos bancos onde tal não esteja a ocorrer.
Como se não bastasse, o presidente da Associação das Pequenas e Médias Empresas veio denunciar que "As garantias públicas estão a ser usadas [pela banca] para limpar o crédito concedido, tal como já há muito tempo o capital de risco está a ser usado para transformar dívida em capital", em vez de se estar de facto a financiar a economia.
Enfim… Eis os efeitos dos cheques em branco. Graças a eles, vemos agora quem desvalorizou e considerou inútil a definição inicial de contrapartidas a fazer um pseudo-papel de mauzão junto dos bancos. Um papel para comunicação social ver. É anedótico, mas sobretudo triste...
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