segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O Inferno

Depois da operação, nenhum edifício do Hamas ficará em pé em Gaza”, afirmou o general Harel o chefe-adjunto do Estado-Maior israelita. “Esta operação é diferente das anteriores. Pusemos a fasquia muito alto a vamos nessa direcção”, acrescentou. “Não atingimos apenas os terroristas e os lança-morteiros, mas também o conjunto do Governo do Hamas. Visamos edifícios oficiais, as forças de segurança, e responsabilizamos o Hamas por tudo o que se passa, sem distinguir entre as suas diferentes ramificações” (Público, 29/12/2008)

Eis em todo o seu explendor o pior da mentalidade sanguinária e belicista que em Israel existe. Destruindo também edificios oficiais e das forças de segurança, o que restará em Gaza? O inferno, pouco mais do que o inferno... Admirem-se depois que o inferno lançe rockets e mártires contra Israel...

5 comentários:

Anónimo disse...

aproveitar enquanto o Barack não entra em cena

Anónimo disse...

Rebentes com os judeus!

Paulo Pereira disse...

Isto de analisar guerras distantes é muito cómodo e apetecível, mas conheçamos melhor os seus intervenientes:
Israel-Estado democrático com manifestações anti-guerra e deputados palestinos no seu parlamento.
Hamas-Tomou o poder à FATAH que tinha sido democraticamente eleita, tendo eliminado mais de 100quadros deste movimento.
Israel: Estado de direito com separação de poderes
Hamas: movimento que aplica a mais pura e dura lei islâmica com castigos como amputação de membros e crucificações.
Israel: A solução de paz deve ser duradoira.
Hamas: Não negociarão mais do que uma trégua, na qual se prepararão melhor para atingir o seu único objectivo: eliminar o estado de Israel.

Pergunto: Se um movimento como o Hamas tomasse o poder em Marrocos e tivesse estas pretensões em relação a Portugal (as de Saladino) o que fariamos nós?
Pela sua lógica, emgrariamos todos para França e Alemamha.

Anónimo disse...

A questão é que o Hamas já lançava rockets e terroristas suicídas contra Israel antes desta intervenção e de todas as outras. E sempre foram os palestinianos que tinham, desde a independência, o lema "vamos atirar os judeus ao mar".

Mas claro, pode-se sempre ignorar a realidade...

Anónimo disse...

Ignorem por favor a colocação de acentos no comentário anterior.