Num momento em que o Bloco continua bem cotado nas sondagens, Louçã foi à Grande Entrevista de Judite de Sousa (ver aqui no site da RTP). O que reter da referida entrevista?
Judite Sousa, bem ao seu estilo, metralhou Louçã com perguntas pertinentes e obviamente pouco fáceis para quem está a ser entrevistado. O que espera o Bloco de Esquerda para o próximo ano? Quer crescer para apenas ficar-se pela oposição parlamentar, é isso? Será apenas um partido de oposição? Se o Bloco está tão próximo politicamente do PCP, porque não uma maior convergência? E o comício das esquerdas com Manuel Alegre, que conclusões tirar daí? O Bloco abandonou Sá Fernandes?
Louçã torneou cada uma destas perguntas. Umas vezes melhor, outras de forma mais denunciada. Não escorregou mas também não apresentou qualquer novidade digna de manchete no dia seguinte. Destacou-se apenas, a meu ver, o assumir repetidamente a vontade de captar o eleitorado de esquerda desiludido com o PS (algo óbvio mas que se destacou por ser tão repedidamente assumido). De resto, nada digno de grande nota.
E não se podia esperar outra coisa. No momento actual, o Bloco tem de se mostrar convicto e ambicioso, mas também extremamente cauteloso, não arriscando perder o capital que tem vindo a ganhar nos últimos tempos. Judite Sousa fez bem o seu papel. Louçã também. Se calhar por isso a entrevista acabou por se revelar, à primeira vista, pouco interessante...
Judite Sousa, bem ao seu estilo, metralhou Louçã com perguntas pertinentes e obviamente pouco fáceis para quem está a ser entrevistado. O que espera o Bloco de Esquerda para o próximo ano? Quer crescer para apenas ficar-se pela oposição parlamentar, é isso? Será apenas um partido de oposição? Se o Bloco está tão próximo politicamente do PCP, porque não uma maior convergência? E o comício das esquerdas com Manuel Alegre, que conclusões tirar daí? O Bloco abandonou Sá Fernandes?
Louçã torneou cada uma destas perguntas. Umas vezes melhor, outras de forma mais denunciada. Não escorregou mas também não apresentou qualquer novidade digna de manchete no dia seguinte. Destacou-se apenas, a meu ver, o assumir repetidamente a vontade de captar o eleitorado de esquerda desiludido com o PS (algo óbvio mas que se destacou por ser tão repedidamente assumido). De resto, nada digno de grande nota.
E não se podia esperar outra coisa. No momento actual, o Bloco tem de se mostrar convicto e ambicioso, mas também extremamente cauteloso, não arriscando perder o capital que tem vindo a ganhar nos últimos tempos. Judite Sousa fez bem o seu papel. Louçã também. Se calhar por isso a entrevista acabou por se revelar, à primeira vista, pouco interessante...
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