segunda-feira, 16 de março de 2009

Santos Silva e a sua luta contra os “poderes ocultos”

Finalmente os grandes autores da “campanha negra” contra Sócrates foram nomeados. Santos Silva acusou a TVI e o Público de estarem por detrás da campanha contra o primeiro-ministro.

há algum tempo que se desconfiava que seriam estes os poderes ocultos de que Sócrates tanto se queixava. Santos Silva fez o favor de, no DN, finalmente os nomear explicitamente. Julgo que não vale a pena tecer considerações sobre os moinhos quixotistas que o PS decidiu atacar.
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Mas vale a pena relembrar que o ministro que os nomeou é também o responsável pelos assuntos da comunicação social no Governo. É o ministro que tentou passar recentemente a lei do pluralismo da comunicação social. Considerar que Santos Silva tem credibilidade para gerir a pasta da comunicação social no Governo equivale a considerar que Oliveira e Costa tem credibilidade para gerir as finanças do país…

2 comentários:

Anónimo disse...

JRV, você já alguma viu o Jornal de 6ª feira da TVI ? E se viu, acha que aquilo não é uma campanha pessoal contra o Sócrates ? Eu já lá ouvi chamarem-lhe corrupto com base em coisa nenhuma.

É evidente que se o alvo fosse uma eminência de esquerda o senhor viria para aqui postar algo cheio de indignação.

João Ricardo Vasconcelos disse...

Chico da Tasca: já passei pelo telejornal da TVI, mas nunca o vi do príncipio ao fim. No entanto, leio quase diariamente o Público, outro dos "poderes ocultos".

A minha visão é simples: se Sócrates é primeiro-ministro, é natural que a comunicação social se delicie com a sua desgraça.

Delicia-se com a desgraça de Sócrates, com a de Dias Loureiro, com a de Manuel Alegre, com a de Paulo Bento, com a do Pinto da Costa, com a de Jerónimo de Sousa e as expulsões no PCP, com a de Ferreira Leite e suas gafes, com a de Mário Lino, com a de Manuel Pinho, com a de Santos Silva, etc etc. Não concorda?

Acha que as personalidades acima também são vitimas de "campanhas negras"? No entanto elas também costumam ser notícia por más razões.