O recém-eleito presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público insiste na tese do seu antecessor. Os magistrados do caso Freeport parecem estar a sofrer pressões para que o processo seja encerrado. João Palma quer levar o caso a Belém, demonstrando assim o mal-estar com Pinto Monteiro.
Avelino Ferreira Torres considera José Sócrates "um homem de grande coragem". O primeiro-ministro, refere, "está a ser vítima no caso Freeport, como também eu fui neste processo". (DN, 31/03/2009)
Domingos Névoa, o empresário que tentou corromper Sá Fernandes com 200 000 €, condenado recentemente ao irrisório pagamento de 5000 € por tal acto, foi nomeado presidente da Braval, empresa de tratamento de resíduos de 6 municipios do Baixo Cávado.
A manchete do dia parece ser o artigo de Marinho Pinto para a revista da Ordem dos Advogados. O bastonário recorda coisas graves, muito graves mesmo que estiveram na origem do caso Freeport. No fundo, as promiscuidades entre membros de partidos, jornalistas e a Judiciária na elaboração da carta anónima que despoletou o processo.
O julgamento está em curso e, como seria de esperar, começam a ser claras algumas coisas. Isaltino Morais está tranquilo e considera tudo como absolutamente normal.
O DN recorda hoje que a lei das quotas femininas será aplicada pela primeira vez neste ano em que ocorrerão 3 eleições. Os partidos desdobram-se em esforços para cumprir o 1/3 de candidatas estipulado pela lei. Muitos ainda se questionam sobre a viabilidade da lei.
A polémica em torno da sucessão de Nascimento Rodrigues ganhou outra dimensão com o avançar do nome de Jorge Miranda por parte do PS. O constitucionalista é um peso pesado. Tendo caido a discussão na praça pública, não será nada fácil ao PSD avançar publicamente com um nome que consiga ombrear em termos de reputação com o professor da Faculdade de Direito. 
«Depois de veto de Cavaco Silva ao diploma, PSD reclama "grande vitória" no abandono da lei de votos dos emigrantes pelo PS.» E tem razão. O diploma socialista foi totalmente disparatado. Disse-o aqui e aqui.
O peça no Público de Domingo sobre a viragem à esquerda na América e sobre como a esquerda social-democrata europeia está a reagir à crise está interessante. Podia estar muito melhor. O tratamento da questão a nível europeu está fraco, constrastando com a análise do panorama norte-americano. De qualquer modo, vale a pena dar uma vista de olhos.
À semelhança do que aconteceu em Setembro, os jornalistas da SIC, Expresso e Público voltaram a não obter vistos para entrar em Angola. Em Setembro tal aconteceu aquando das eleições angolanas. Agora acontece a propósito da visita do papa. Sem cerimónias, o regime angolano volta a demonstrar como trata as personas non gratas.
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Como é evidente, cada um é livre de considerar o que quiser sobre os direitos, liberdades e garantias em democracia. Mas um órgão de comunicação, ainda por cima público, fazer piadinhas com os mesmos parece-me excessivo e de uma infelicidade tremenda.
Apenas não percebo como é que alguém pode ter pensado que um video destes passaria sem dar molho. Ingenuidade e infantilidade por parte dos responsáveis da Antena 1? Prefiro acreditar que foi uma grande falha interna de bom senso. Caso contrário, seria muito estranho... Muito estranho mesmo.
“Durão Barroso é o candidato oficial do PPE à presidência da Comissão Europeia. A decisão foi tomada ao início da tarde por unanimidade dos chefes dos governos do PPE (primeiros ministros de França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Polónia, Malta e Roménia)” (Público, 19/03/2009)
A medida ontem anunciada até pode ser uma boa medida. Claro que podíamos tecer aqui considerações sobre o governo que a apresenta, o que tem feito o que não tem feito até agora, a sua coerência, etc etc. Mas centremo-nos, por agora, no impacto que a mesma poderá ter.
Já se adivinhava que a questão da sida viria logo ao de cima na visita de Bento XVI a África. E assim aconteceu. Bento XVI afirmou que a tragédia da sida não se resolve com a distribuição de preservativos, mas sim com um “despertar humano e espiritual”. Dois tipos de reacções podemos ter a estas declarações.
Que os jornalistas têm opinião, todos já sabíamos. Mas antigamente, apenas alguns jornalistas privilegiados beneficiavam de uma coluna de opinião num jornal ou de 5 minutos na rádio ou na televisão. Hoje, com blogs, twitters e facebooks, já não é assim. E no último ano ou dois, tal tem-se manifestado particularmente em Portugal.
Finalmente os grandes autores da “campanha negra” contra Sócrates foram nomeados. Santos Silva acusou a TVI e o Público de estarem por detrás da campanha contra o primeiro-ministro.
A crise tem proporcionado volte-faces formidáveis. Mas a entrevista de Joe Berardo ao Correio da Manhã é um hino neste domínio. Uma verdadeiro baluarte ao “é preciso ter lata”.
Os trabalhadores são instrumentalizados pelos malvados sindicatos que, por sua vez, são instrumentalizados pelos malvados partidos de esquerda que, por sua vez são instrumentalizados pela irresponsabilidade, populismo e malvadez dos seus líderes. Eis o comboio das instrumentalizações no seu melhor. Bonito, não?
Correndo o risco de confundirem este espaço como uma pseudo-coluna crítica dos programas de informação televisiva, devo dizer que assisti finalmente ao A Torto e a Direito, um dos programas de comentário da actualidade da TVI24. Moderado por Constânça Cunha e Sá e com os comentários de Fernanda Câncio, Francisco José Viegas e João Pereira Coutinho, passa aos sábados às 22h.
Para quem ainda não conhece, o Hora de Fecho é um programa da RTP-N transmitido às sextas pelas 23h. Apresentado por Maria Flor Pedroso, tem como protagonistas directores ou sub-directores de jornais, num formato rotativo de semana para semana. A actualidade nacional é o objecto do programa.
No espaço de uma semana, três destacados socialistas vieram a público convidar implicitamente Alegre a sair do PS. Depois de José Lello na semana passada, Santos Silva deixou esta questão em aberto ontem e hoje Carlos Candal veio dizer que Alegre pode “levar um chuto”. A postura da direcção socialista quanto a Alegre está a mudar.
O Bloco de Esquerda não estará presente na cerimónia de recepção de José Eduardo dos Santos na Assembleia da República. As razões apontadas são evidentes : desacordo com o Governo Angolano “no que diz respeito a direitos humanos, à liberdade de imprensa e à própria concepção de democracia.”
