Com uma súbita preocupação relativamente à fiabilidade dos actos eleitorais, o PS pretende agora acabar com o voto por correspondência para as comunidades emigrantes. Segundo o PS, só o voto presencial poderá evitar os “sindicatos de voto”. Enfim, um argumento disparatoso...
Ferreira Leite e Jerónimo de Sousa já criticaram a proposta do Grupo Parlamentar Socialista, sublinhando o sério entrave que tal constituirá para a participação eleitoral dos emigrantes portugueses. Por outro lado, a iniciativa socialista assume um carácter político incontornável: os votos dos emigrantes nunca foram favoráveis ao PS. Com iniciativas destas, difilcilmente deixarão de o ser...
Mas o fundamentalismo socialista quanto ao voto presencial assume também um carácter altamente retrógrado. Não só porque nunca foi comprovada a existência dos referidos sindicatos de voto nos últimos 30 anos em que o voto por correspondência tem vindo a ser utilizado, mas também porque o carácter presencial do voto é reconhecido como um entrave significativo a novas formas de participação eleitoral.
As democracias mais consolidadas têm vindo, aos poucos, a diminuir as exigências em torno do voto presencial. Só assim tem sido possível a mobilização de tecnologias como voto por Internet, por SMS, por ATM, entre outras modalidades emergentes que melhor incentivam à participação dos cidadãos.
Com esta iniciativa, o PS do Plano Tecnológico, do e-Escola e do Governo Electrónico está também a demonstrar que não confiará de todo em qualquer tipo de “modernismos tecnológicos” nos processos de votação. Curioso, não?
Ferreira Leite e Jerónimo de Sousa já criticaram a proposta do Grupo Parlamentar Socialista, sublinhando o sério entrave que tal constituirá para a participação eleitoral dos emigrantes portugueses. Por outro lado, a iniciativa socialista assume um carácter político incontornável: os votos dos emigrantes nunca foram favoráveis ao PS. Com iniciativas destas, difilcilmente deixarão de o ser...
Mas o fundamentalismo socialista quanto ao voto presencial assume também um carácter altamente retrógrado. Não só porque nunca foi comprovada a existência dos referidos sindicatos de voto nos últimos 30 anos em que o voto por correspondência tem vindo a ser utilizado, mas também porque o carácter presencial do voto é reconhecido como um entrave significativo a novas formas de participação eleitoral.
As democracias mais consolidadas têm vindo, aos poucos, a diminuir as exigências em torno do voto presencial. Só assim tem sido possível a mobilização de tecnologias como voto por Internet, por SMS, por ATM, entre outras modalidades emergentes que melhor incentivam à participação dos cidadãos.
Com esta iniciativa, o PS do Plano Tecnológico, do e-Escola e do Governo Electrónico está também a demonstrar que não confiará de todo em qualquer tipo de “modernismos tecnológicos” nos processos de votação. Curioso, não?
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