Depois de um dia em que três candidaturas para levar pouco a sério foram apresentadas, eis que surgem os primeiros sinais das negociações entre barrosistas e mendistas. Os mendistas defendem Marcelo Rebelo de Sousa. Os barrosistas dividem-se entre Ferreira Leite e Rui Rio. O que será melhor para o PSD?
Uma candidatura de Marcelo parece pouco provável. Estranho seria se o professor de Direito quisesse abandonar a sua confortável posição de senador para se sujar com a luta política, ainda por cima tendo em conta as fracas possibilidades de êxito em 2009. Quanto a Rui Rio, tenho dúvidas que as bases do PSD queiram novamente entregar o destino do partido a um autarca, ainda por cima que governe algures nas margens do Douro.
Neste contexto, Ferreira Leite parece ser uma hipótese com maior viabilidade. Reúne muitos consensos entre os barões do partido e, estranhamento ou não, agrada a uma larga fatia do eleitorado. Estará disposta a voltar realmente à luta política? Eis a questão.
Uma candidatura de Marcelo parece pouco provável. Estranho seria se o professor de Direito quisesse abandonar a sua confortável posição de senador para se sujar com a luta política, ainda por cima tendo em conta as fracas possibilidades de êxito em 2009. Quanto a Rui Rio, tenho dúvidas que as bases do PSD queiram novamente entregar o destino do partido a um autarca, ainda por cima que governe algures nas margens do Douro.
Neste contexto, Ferreira Leite parece ser uma hipótese com maior viabilidade. Reúne muitos consensos entre os barões do partido e, estranhamento ou não, agrada a uma larga fatia do eleitorado. Estará disposta a voltar realmente à luta política? Eis a questão.
1 comentário:
O mal é esse: "reunir muitos consensos entre os barôes do partido". É que para sair do pântano em que estamos metidos não podemos temer clivagens e os barões têm que ficar acomodados, a menos que estejam satisfeitos com a situação. O próximo líder tem que ser capaz de assumir rupturas para seguir um novo caminho. E não vejo outro tão capaz e tão preparado como Rui Rio. A Dr. Ferreira Leite iria ser atacada na qualidade em que os portugueses mais têm sofrido: como contribuintes. O ataque ao défice, que Sócrates está sempre a pôr em evidência, deveu-se a um tremendo esforço exigido a estes, ao invés de ter privilegiado a despesa. E, aí, Ferreira Leite seria facilmente atacada.
Rui Rio tem tido uma dura experiência nos últimos anos e tem mostrado uma invulgar fibra de tenacidade e de luta, atributos indispensáveis para lutar contra a máquina de Sócrates, e capacidade de vencer as próximas eleições e dar a volta por cima a "isto".
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