Há alguns posts atrás, acautelamos a necessidade que António Costa deverá começar a ter em “apresentar obra”. Apesar de ainda beneficiar de um relativo estado de graça, os primeiros balanços começam a surgir. E não são muito positivos…
Na sua crónica desta semana no Público, o insuspeito Pedro Magalhães traça um quadro algo demolidor dos 280 dias de mandato de António Costa. Parte de um episódio recente sobre a ampliação da Gare do Oriente e o desconhecimento da CP. Passa pelas medidas simples prometidas e ainda não cumpridas (pintura de passadeiras, ataque ao estacionamento em segunda fila e em cima dos passeios e recuperação dos espaços verdes). Alerta ainda para a falta de atenção que, em benefício de António Costa, tem caracterizado a comunicação social.
Pedro Magalhães conclui que “uma das consequências de ser ter eleito António Costa parece ter sido a de colocar na presidência da câmara alguém que ainda não se deu devidamente conta de quão limitados são os seus reais poder, influência e capacidade de realização.” Termina a sua crónica com a seguinte frase: “Mas verdade seja dita, António Costa já tinha explicado, na Quadratura do Círculo, que "uma coisa são os valores (de esquerda), outra coisa é a sua aplicação no dia-a-dia."
António Costa tem mesmo de acautelar a sua actuação. De outro modo, a quebra de expectativas em seu torno poderá provocar-lhe surpresas pouco agradáveis no âmbito da sua recandidatura.
Na sua crónica desta semana no Público, o insuspeito Pedro Magalhães traça um quadro algo demolidor dos 280 dias de mandato de António Costa. Parte de um episódio recente sobre a ampliação da Gare do Oriente e o desconhecimento da CP. Passa pelas medidas simples prometidas e ainda não cumpridas (pintura de passadeiras, ataque ao estacionamento em segunda fila e em cima dos passeios e recuperação dos espaços verdes). Alerta ainda para a falta de atenção que, em benefício de António Costa, tem caracterizado a comunicação social.
Pedro Magalhães conclui que “uma das consequências de ser ter eleito António Costa parece ter sido a de colocar na presidência da câmara alguém que ainda não se deu devidamente conta de quão limitados são os seus reais poder, influência e capacidade de realização.” Termina a sua crónica com a seguinte frase: “Mas verdade seja dita, António Costa já tinha explicado, na Quadratura do Círculo, que "uma coisa são os valores (de esquerda), outra coisa é a sua aplicação no dia-a-dia."
António Costa tem mesmo de acautelar a sua actuação. De outro modo, a quebra de expectativas em seu torno poderá provocar-lhe surpresas pouco agradáveis no âmbito da sua recandidatura.
1 comentário:
"uma coisa são os valores (de esquerda), outra coisa é a sua aplicação no dia-a-dia". Assusta-me que um político, em princípio, de esquerda diga uma coisa destas de modo tão cru.
A "montanha" Costa, até agora, pariu um rato (animal que até já existia em número suficiente em Lisboa). E não sei até que ponto este executivo será inócuo. Confesso que a moderação para o entendimento entre as associações livreiras que realizam a feira do livro me pareceu deficiente e as declarações da vereadora Rosália Vargas a respeito do assunto, mais deficientes ainda. Será este exemplo generalizável? Como cidadão de Lisboa gostaria de estar enganado.
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