É um assunto corrente e não um exclusivo português. O alheamento da actualidade política e a preferência por outras formas de participação é típico nas juventudes ocidentais. De qualquer modo, em vez de se assumir como uma quase fatalidade, importa analisar seriamente o contributo do sistema educativo para este progressivo alheamento político.
Não foi ontem, mas não passaram assim tantos anos desde que deixei o 3º ciclo ou o secundário. Garanto que, antes de ingressar na faculdade, o que sabia sobre o 25 de Abril e sobre a história recente portuguesa devia-se muito pouco ao que aprendi na escola. A segunda metade do século XX em Portugal fazia parte daquele pedaço da disciplina de História que os professores guardavam para o fim, e que merecia pouco mais do que meia dúzia de aulas.
Pegando neste mero exemplo dos programas de História, parece que existe muito mais interesse em preparar os meninos para as práticas da agricultura do feudalismo do século XIII, ou para a economia mercantil da expansão portuguesa, do que dotar-lhes de bases históricas recentes que lhes enquadrem o presente.
Não foi ontem, mas não passaram assim tantos anos desde que deixei o 3º ciclo ou o secundário. Garanto que, antes de ingressar na faculdade, o que sabia sobre o 25 de Abril e sobre a história recente portuguesa devia-se muito pouco ao que aprendi na escola. A segunda metade do século XX em Portugal fazia parte daquele pedaço da disciplina de História que os professores guardavam para o fim, e que merecia pouco mais do que meia dúzia de aulas.
Pegando neste mero exemplo dos programas de História, parece que existe muito mais interesse em preparar os meninos para as práticas da agricultura do feudalismo do século XIII, ou para a economia mercantil da expansão portuguesa, do que dotar-lhes de bases históricas recentes que lhes enquadrem o presente.
1 comentário:
A avaliar pelas respostas ás tres perguntas muito mal vai o ensino da história no nosso País e quem diz da história a avaliar pelos resultados o ensino de tudo o resto tambem não está melhor.Os nossos atarefados professores não querem que mesmo numa pequena percentagem os resultados dos alunos contem para a sua avaliação de desempenho,eles lá sabem porque.Mas na verdade assim não pode continuar.
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