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Afirma que confiou em Oliveira e Costa e nas suas boas intenções. É estranho que um administrador de uma tão grande sociedade financeira consiga ser tão leviano e distraído. Aprovou relatórios de contas e tudo, mas não sabia de nada... Mas ok, presunção de inocência até ao fim.
O outro aspecto que gostava de sublinhar diz respeito às partes dispersas da entrevista em que se falou dos rumores sobre o enriquecimento abrupto de Dias Loureiro após ter sido ministro. Este afirmou no fim que não se considerava um homem rico.
Mas durante a entrevista ouvi-mo-lo dizer que: 1) quando deixou de ser ministro (1995) tinha “pouco dinheiro”; 2) teve depois uma fase em que fez “algum dinheiro” com uma empresa em Marrocos; 3) em 2000 ou 2001 (5 ou 6 anos depois de ter “pouco dinheiro”) investiu no BPN 1 milhão e trezentos mil contos, tendo depois reforçado o seu investimento em 300 mil contos (cito de memória). Comentários para quê?
2 comentários:
E depois?! Continua a ser pouco dinheiro...
Muito dinheiro é, sei lá... o "generoso" subsídio de desemprego, por exemplo...
Depois vêm dizer que Portugal está atrasado porque os trabalhadores portugueses produzem pouco, mas eu pergunto não é porque estes senhores roubam muito?
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