Trinta e dois anos depois, a verdade parece quase fechada perante uma data que as partes então em confronto, mesmo os vencedores, parecem gostar pouco de recordar. Se calhar o consenso democrático assim o exige.
Pode ser encarada como a data em que, após as euforias do Verão de 1975, em que o poder se encontrava na rua, a democracia formal impôs-se. Os manuais rezam a este respeito que um golpe de extrema-esquerda foi detido por um contra-golpe das forças democráticas do centro. Acabou-se assim com a excessivo peso que as forças de esquerda e extrema- esquerda estavam a ganhar no panorama político.
O processo de transição seguiu assim o seu rumo em direcção a uma democracia formal. Apesar de não existir ainda um consenso total sobre o que de facto aconteceu a 25 de Novembro de 1975, a história faz-se sobretudo com base na versão dos vencedores. Mas poderia ser de outra forma? Julgo que não.
Pode ser encarada como a data em que, após as euforias do Verão de 1975, em que o poder se encontrava na rua, a democracia formal impôs-se. Os manuais rezam a este respeito que um golpe de extrema-esquerda foi detido por um contra-golpe das forças democráticas do centro. Acabou-se assim com a excessivo peso que as forças de esquerda e extrema- esquerda estavam a ganhar no panorama político.
O processo de transição seguiu assim o seu rumo em direcção a uma democracia formal. Apesar de não existir ainda um consenso total sobre o que de facto aconteceu a 25 de Novembro de 1975, a história faz-se sobretudo com base na versão dos vencedores. Mas poderia ser de outra forma? Julgo que não.
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