O líder do PP criticou a proliferação de pactos de secretaria que parecem estar a ser negociados entre Sócrates e Menezes. Mas por detrás das críticas parecem estar sim alguns ciúmes de o PP estar a ser excluído de todo o processo.
É mais do que previsível que Portas critique os entendimentos de Menezes com o governo socialista. Em parte pelas matérias que estão em causa (administração interna, reforma eleitoral, regionalização, etc), mas tentando sobretudo capitalizar o facto do seu concorrente do PSD estar afinal envolvido com o grande adversário socialista.
Mas é também curioso ver Paulo Portas vir criticar este tipo de entendimentos. O mesmo Portas que tanto se entendeu com os Governos de Guterres, viabilizando Orçamentos de Estado. O líder de um partido que, ao longo dos trinta anos de democracia, esteve sempre pronto a aliar-se aos socialistas. Mas o passado é passado, não é? Para quê andar com essas chatices de recordar o passado e analisar coerências? O que interessa é o presente e hoje Portas não hesita: “Eu com os socialistas não compactuo!”.
É mais do que previsível que Portas critique os entendimentos de Menezes com o governo socialista. Em parte pelas matérias que estão em causa (administração interna, reforma eleitoral, regionalização, etc), mas tentando sobretudo capitalizar o facto do seu concorrente do PSD estar afinal envolvido com o grande adversário socialista.
Mas é também curioso ver Paulo Portas vir criticar este tipo de entendimentos. O mesmo Portas que tanto se entendeu com os Governos de Guterres, viabilizando Orçamentos de Estado. O líder de um partido que, ao longo dos trinta anos de democracia, esteve sempre pronto a aliar-se aos socialistas. Mas o passado é passado, não é? Para quê andar com essas chatices de recordar o passado e analisar coerências? O que interessa é o presente e hoje Portas não hesita: “Eu com os socialistas não compactuo!”.
3 comentários:
Oh meu caro JRV. Até parece que a contradição não é uma prática comum no combate político. Quem nunca a fez, que atire a primeira pedra.
O passado não interessa ,o tanas, que se não fosse o prestàvel cds ficàvamos sem saber que o Bernardino,aos 4 anos,era um criminoso empedernido.
Concordo com o Favas Assadas. Apontra a contradição da política é como chover no molhado. Mas sim, é deprimente.
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