Teixeira dos Santos promete não baixar os impostos até 2010. Não há cá diminuição do "esforço". Vindo da direita, não causaria admiração. Mas vindo de um governo dito de centro-esquerda, demonstra mais uma vez o quanto a social-democracia ficou numa qualquer gaveta perdida no Largo do Rato.
O actual “esforço” pedido aos portugueses afecta a classe média, mas sufoca sobretudo as classes menos afortunadas Para o rico é chato, para a classe média doi, para as classes baixas representa uma tragédia. E um governo que se diz de centro-esquerda está longe de se legitimar com meros subsídios à maternidade ou maiores contribuições para os remédios dos idosos.
Dois impostos são particularmente mortíferos para as classes mais baixas: IVA e IRS. São estes que mais doem todos os dias a quem tem os tostãos contados. Do caixa de supermercado à senhora das limpezas, do homem do quiosque ao trabalhador do call center. E se há necessidade de se aumentar a receita pública, que tal seja suportado por quem pode. Aumente-se o IRS dos que mais podem, dos ricos à classe média-alta, garanta-se um maior esforço às grandes empresas, taxem-se mais os bens de luxo…
Mas acabe-se com uma vergonhosa taxa de IVA de 21% e com escalões de IRS que, mesmo aos mais miseráveis salários, vão buscar sempre o seu dízimo. Nem sequer seria preciso ser-se um grande social-democrata para se seguir este tipo de política fiscal. Até um democrata-cristão minimamente sério a defenderia…
O actual “esforço” pedido aos portugueses afecta a classe média, mas sufoca sobretudo as classes menos afortunadas Para o rico é chato, para a classe média doi, para as classes baixas representa uma tragédia. E um governo que se diz de centro-esquerda está longe de se legitimar com meros subsídios à maternidade ou maiores contribuições para os remédios dos idosos.
Dois impostos são particularmente mortíferos para as classes mais baixas: IVA e IRS. São estes que mais doem todos os dias a quem tem os tostãos contados. Do caixa de supermercado à senhora das limpezas, do homem do quiosque ao trabalhador do call center. E se há necessidade de se aumentar a receita pública, que tal seja suportado por quem pode. Aumente-se o IRS dos que mais podem, dos ricos à classe média-alta, garanta-se um maior esforço às grandes empresas, taxem-se mais os bens de luxo…
Mas acabe-se com uma vergonhosa taxa de IVA de 21% e com escalões de IRS que, mesmo aos mais miseráveis salários, vão buscar sempre o seu dízimo. Nem sequer seria preciso ser-se um grande social-democrata para se seguir este tipo de política fiscal. Até um democrata-cristão minimamente sério a defenderia…
2 comentários:
Caro JRV,
o Governo anda a reboque deste MInistro, e mais, é o único que apresenta resultados (os seus resultados, são as bandeiras deste governo).......não sei se a ineficácia dos outros tb é culpa da falta de verbas, que vão todas para o défice.
Com as politicas de contensão do défice, qualquer dia estamos como o Brasil, sem classe média.
Este IVA é um absurdo (creio que em espanha se queda pelos 16%), é ele o culpado da estagnação da economia e da falta e fuga do investimento estrangeiro e, até, do sobre endividamenteo dos portugueses, fruto de preços que as suas carteiras não podem alcançar, e se a isso somarmos a febre consumista, está feito o "caldinho" para os BANCOS.
Os baixos salários - que aumentam em função de uma inflacção prevista (que perde sempre por defeito) e não da real do ano anterior -, também contribuem para a baixa produtividade, pois os portugueses que emigram fartam-se de trabalhar, pois são bem remunerados.
Quem está a pagar essa redução do défice, são os "pequenos" portugueses, nem sequer os pequenos burgueses....
Qual destes srs.è "minimamente sério "?
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