No mesmo dia em que o Público noticiava actuações comprometedoras de Dias Loureiro na gestão do BPN, o PS voltou a recusar a audição do conselheiro de Estado e ex-administrador pela Assembleia da República. Um acto considerado inexplicável até por insuspeitos (Bettencourt Resendes, António Vitorino).
Mas porquê estas reticências em ouvir os responsáveis de um banco após a sua nacionalização? Um banco que, ainda por cima, está ligado ao seu principal oponente? O argumento utilizado pelo PS de que a Assembleia não é a instituição apropriada para as referidas auscultações não convence ninguém.
.Qual então o interesse do PS em bloquear as referidas audições? Convém-lhe mais que personalidades como Dias Loureiro não se possam esclarecer publicamente, prolongando-se assim a suspeita? É uma hipótese… Ou será que o PS não está a querer massacrar publicamente o PSD e seus quadros porque também possui a sua cauda presa algures?
4 comentários:
Sempre a questão dos telhados de vidro...
a justiça é cega...por isso há que estar quietinho,não vá ela ceifar noutros campos...
duarte o ceifeiro
Aposto 10€ na segunda hipotese!
Gostava que o JRV explicasse o que é que o cavaquismo tem a ver com esta história. E como cavaquismo deriva de Cavaco, pergunto o que é que o Cavaco tem a ver com isto. Foi o cavaquismo, ou o cavaco, que engendraram estas manigâncias no BPN ?
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