Isabel Pires de Lima anunciou orgulhosamente que o Estado Português conseguiu adquirir o quadro “Deposição de Cristo” de Giovanni Tiepolo. Custou a módica quantia de 1,5 milhões de euros. Bem… Não será um pouco excessivo?
Sim, bem sei que este tipo de obras tem um valor inestimável. Também sei que a cultura não tem preço e que a colecção dos museus portugueses fica enriquecida com tão importante obra. Mas não será excessivo que o Ministério da Cultura gaste um valor tão significativo num quadro? O referido valor não seria melhor empregue noutro tipo de despesas com a cultura?
Acho importante que este tipo de obras fique nos museus portugueses. Mas custa-me que a sua dispendiosa aquisição recaia exclusivamente no famigerado orçamento da Cultura. Aqui sim se exigia uma forte campanha de incentivo ao mecenato. No actual cenário onde predomina o “discurso do esforço e da contenção”, e mesmo correndo o risco de me chamarem bronco ignorante, não percebo como é que a aquisição de um quadro de 1,5 milhões de euros pode ser encarada como uma vitória da Ministra da Cultura.
Sim, bem sei que este tipo de obras tem um valor inestimável. Também sei que a cultura não tem preço e que a colecção dos museus portugueses fica enriquecida com tão importante obra. Mas não será excessivo que o Ministério da Cultura gaste um valor tão significativo num quadro? O referido valor não seria melhor empregue noutro tipo de despesas com a cultura?
Acho importante que este tipo de obras fique nos museus portugueses. Mas custa-me que a sua dispendiosa aquisição recaia exclusivamente no famigerado orçamento da Cultura. Aqui sim se exigia uma forte campanha de incentivo ao mecenato. No actual cenário onde predomina o “discurso do esforço e da contenção”, e mesmo correndo o risco de me chamarem bronco ignorante, não percebo como é que a aquisição de um quadro de 1,5 milhões de euros pode ser encarada como uma vitória da Ministra da Cultura.
2 comentários:
Junto-me a si no risco de ser considerado ignorante, no que toca à aquisição do dito...
Cumprimentos,
José Carreira (www.cegueiralusa.com)
Também me parece excessivo, apesar de ser um quadro que fora classificado como "interesse nacional" em 1939.
Acho que o dever do Min da Cultura é "investir" na cultura que define o próprio povo português. E este quadro de um veneziano do final do séc. XVII pouco ou nada faz nesse domínio. Enfim, são opções.
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