segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

A Marca Açores

O fim da novela que durante não sei quantos meses encheu o horário nobre com um enredo tremendo, misturado com magnificas paisagens açorianas, surge como pretexto para reflectir sobre o quanto a marca Açores tem ganho peso nos últimos anos.

Dos outdoors aos anúncios televisivos de queijo flamengo, da publicidade nas caixas multibanco à novela "Ilha dos Amores", a marca Açores tem sofrido um incremento de peso muito significativo. A marca tem conseguido associar-se a natureza intacta, a produtos de qualidade e a destino turístico de referência. E falo em marca Açores por julgar que toda a promoção que tem sido feita , das mais variadas maneiras, tem contribuído para que o arquipélago seja associado a uma série de conceitos, imagens e até valores que em muito contribuem para a sua atractividade.

A novela que agora terminou contou com um apoio do Governo Regional de cerca de 350 mil euros, assim como de algumas empresas da região. Tal foi inicialmente visto por alguns como uma forma pouco ortodoxa de utilização de fundos públicos. Passados uns meses, parecem não restar dúvidas que o preço pago não foi significativo tendo em conta os custos normais associados a qualquer campanha de comunicação. A marca Açores saiu muito reforçada do investimento feito, sendo hoje ainda mais natural que qualquer português, mesmo que não conheça o arquipélago, o associe a paisagens maravilhosas, a natureza no seu melhor, a férias de sonho.

Como é evidente, competirá agora à região conseguir gerir as expectativas que sobre ela recaem. Com investimentos em infra-estruturas, promoção de um turismo de qualidade, etc. De qualquer modo, a marca está em alta e tal constitui já, por si só, uma vitória muito significativa.

6 comentários:

Anónimo disse...

Resta saber se os buracos que abriram na Avenida vão beneficiar a nossa terra caro JRV.

Abraço

PS - boa viagem este fim de semana!

Rui Rebelo Gamboa disse...

Eu só não quero é turismo ao estilo da Madeira, ou seja massificado. Também não quero acordos com a Suécia - para ter números bonitos nas dormidas - que tragam turistas suecos, que não gastam um tostão nos Açores, vêm com tudo pago e se precisam de alguma coisa, vão aos hiper.

Precisámos de um turismo para um público-alvo específico e para isso precisamos das infra-estruturas certas. Felizmente, começam a surgir notícias de empreendimentos para aí virados. De certo beneficiarão dos largos apoios do QRESA, que por aí vêm.

Rui Rebelo Gamboa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rui Rebelo Gamboa disse...

O comentário excluído foi meu. Fi-lo porque foi um comentário repetido do anterior.

Anónimo disse...

Dêem-nos a independência pá!!!

jgoncal disse...

Só para acrescentar, a imagem a acompanhar o post é da ilha de São Jorge, da fajã de Santo Cristo (mais conhecido como a Caldeira).
Um excelente local para lá ir com os amigos e para quem gosta, apanhar das melhores ondas de surf (e não sou eu que o digo, porque disso não percebo nada)