A síndrome do “roubo, mas faço!” é um sintoma cancerígeno dos sistemas democráticos. Normalmente manifesta-se em regimes pouco consolidados, sendo a parca cultura democrática do eleitorado uma das suas principais causas.
Mas em que consiste esta síndrome? Manifesta-se quando um político, apesar de fortemente indiciado como corrupto, é insistentemente apoiado pela população que o elege sob o lema “ele rouba, mas faz!”. Os manuais de medicina política consagram que este tipo de vírus tende a surgir sobretudo em zonas menos desenvolvidas de um determinado território. Zonas atrasadas e rurais, normalmente povoadas por pessoas pouco instruídas. No entanto, o caso português está cá para mostrar o contrário.
Oeiras apresenta-se como exemplo paradigmático a este respeito. É dos concelhos mais urbanos e mais desenvolvidos do país, com um PIB por habitante muito significativo e com taxas de escolarização elevadíssimas tendo em conta o panorama nacional. No entanto, de há diversos anos para cá, padece da síndrome do “roubo, mas faço”. Um verdadeiro case study…
Mas em que consiste esta síndrome? Manifesta-se quando um político, apesar de fortemente indiciado como corrupto, é insistentemente apoiado pela população que o elege sob o lema “ele rouba, mas faz!”. Os manuais de medicina política consagram que este tipo de vírus tende a surgir sobretudo em zonas menos desenvolvidas de um determinado território. Zonas atrasadas e rurais, normalmente povoadas por pessoas pouco instruídas. No entanto, o caso português está cá para mostrar o contrário.
Oeiras apresenta-se como exemplo paradigmático a este respeito. É dos concelhos mais urbanos e mais desenvolvidos do país, com um PIB por habitante muito significativo e com taxas de escolarização elevadíssimas tendo em conta o panorama nacional. No entanto, de há diversos anos para cá, padece da síndrome do “roubo, mas faço”. Um verdadeiro case study…
3 comentários:
Concordo. Se ainda fosse em Gondomar ou Felgueiras...
Gondomar e Oeiras são bons exemplos. Mas, mesmo assim, Oeiras parece-me um caso ainda mais paradigmático. Trata-se de um concelho altamente urbano e que, se não estou em erro, possui a mais elevada taxa de residentes licenciados do país. Neste contexto, e apesar dos fortes indicios de corrupção que recaem de há muito sobre Isaltino Morais, este voltou a ser eleito. Um verdadeiro case study...
Hummm... devem ter posto alguma coisa na água.
Ou então tiraram todos a licenciatura na Independente, o que até faz sentido e tem a ver com o tema e tudo...
;)
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