É evidente que este tipo de eventos, como o da Cimeira UE-Africa, têm de ser sempre geridos com paninhos quentes. De outro modo, muitos dos líderes africanos não estariam sequer presentes. De qualquer modo, é inadmissível que se branqueie a questão dos direitos humanos. A Cimeira tem de ser algo mais do que croquetes e business as usual.
Um grupo de eurodeputados e activistas dos direitos humanos dirigiram uma carta aberta aos líderes presentes na Cimeira UE-África exigindo que a catástrofe humanitária no Darfur seja discutida na agenda. O Darfur destaca-se naturalmente dada as proporções da calamidade que afecta há anos a região sudanesa. Mas não será necessário muito esforço para recolher outros tantos exemplos de violações gravíssimas dos direitos humanos no continente africano.
Poderão vir os neo-realistas afirmar que o desenvolvimento económico e a aproximação entre líderes constituem já um importante contributo para a promoção da democracia e dos direitos humanos. Mas não chega! E é até ultrajante que se argumente desta forma quando milhares e milhares de seres humanos são literalmente chacinados em diversos países africanos. Haja vergonha e tenha-se a dignidade de não branquear a questão dos direitos humanos.
Um grupo de eurodeputados e activistas dos direitos humanos dirigiram uma carta aberta aos líderes presentes na Cimeira UE-África exigindo que a catástrofe humanitária no Darfur seja discutida na agenda. O Darfur destaca-se naturalmente dada as proporções da calamidade que afecta há anos a região sudanesa. Mas não será necessário muito esforço para recolher outros tantos exemplos de violações gravíssimas dos direitos humanos no continente africano.
Poderão vir os neo-realistas afirmar que o desenvolvimento económico e a aproximação entre líderes constituem já um importante contributo para a promoção da democracia e dos direitos humanos. Mas não chega! E é até ultrajante que se argumente desta forma quando milhares e milhares de seres humanos são literalmente chacinados em diversos países africanos. Haja vergonha e tenha-se a dignidade de não branquear a questão dos direitos humanos.
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