Os balanços políticos que inundam agora os jornais neste final de ano são mais ou menos consensuais ao atribuir a Sócrates uma quase total hegemonia sobre a oposição durante 2007.
Alguns atribuem a maior parte do ónus ao próprio mérito de Sócrates e seu governo. Outros justificam tal hegemonia com o demérito da oposição, sendo Pacheco Pereira (na Sábado) e Vasco Pulido Valente (no Público de ontem) peremptórios a este respeito. Segundo eles, Menezes foi uma desilusão, Portas não surgiu, Jerónimo foi igual a si mesmo e Louçã andou apagado. Mas será a oposição assim tão responsável quanto isso?
Apesar dos tremendos erros cometidos durante o presente ano, Sócrates não foi catastrófico. E, tendo em conta as condições políticas que actualmente beneficia, seria necessário ser um desastre total para perder a confiança da maioria dos portugueses. Sócrates beneficia de uma maioria absoluta, possui menos de 3 anos de governo e possui como álibi uma legislatura anterior do PSD que foi essa sim catastrófica. Assim sendo,
Sem querer ser excessivamente estruturalista, mesmo que a oposição tivesse sido fantástica, dificilmente se verificaria para já uma descendência abrupta do actual ciclo político do PS.
Alguns atribuem a maior parte do ónus ao próprio mérito de Sócrates e seu governo. Outros justificam tal hegemonia com o demérito da oposição, sendo Pacheco Pereira (na Sábado) e Vasco Pulido Valente (no Público de ontem) peremptórios a este respeito. Segundo eles, Menezes foi uma desilusão, Portas não surgiu, Jerónimo foi igual a si mesmo e Louçã andou apagado. Mas será a oposição assim tão responsável quanto isso?
Apesar dos tremendos erros cometidos durante o presente ano, Sócrates não foi catastrófico. E, tendo em conta as condições políticas que actualmente beneficia, seria necessário ser um desastre total para perder a confiança da maioria dos portugueses. Sócrates beneficia de uma maioria absoluta, possui menos de 3 anos de governo e possui como álibi uma legislatura anterior do PSD que foi essa sim catastrófica. Assim sendo,
Sem querer ser excessivamente estruturalista, mesmo que a oposição tivesse sido fantástica, dificilmente se verificaria para já uma descendência abrupta do actual ciclo político do PS.
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