O processo já teve início há um ano. Os camaradas do PCP decidiram, seguindo os seus métodos, que estava na hora de Luísa Mesquita ceder o seu lugar na Assembleia da República, em nome da renovação. Esta “estranhamente” não acatou a orientação dos camaradas. O assunto fez correr alguma tinta, mas acabou por adormecer pouco depois. Mas os camaradas não desistem.
Isolaram-na e despromoveram-na de quase todas as suas responsabilidades na AR. Esta decidiu entrar no braço de ferro. Mas agora os camaradas deram o golpe final: decidiram a expulsão de Luísa com base em “actos provocatórios”, “ostensiva escalada de confronto” e infracções aos estatutos do partido. Bernardino Soares acrescenta ainda que a deputada não participava nas reuniões do grupo parlamentar…
A história repete-se com um fatalismo brutal. É o PCP genuíno a funcionar. E o PCP não é reformável. Embora alguns possam considerar que sem reforma o PCP continuará a declinar, não tenho dúvidas que com a reforma o declínio seria vertiginoso. Permanece assim como um exemplo vivo de partido marxista-leninista. E é a sua rigidez interna que lhe permite sobreviver muito para além da esperança de vida que lhe era diagnosticada.
Isolaram-na e despromoveram-na de quase todas as suas responsabilidades na AR. Esta decidiu entrar no braço de ferro. Mas agora os camaradas deram o golpe final: decidiram a expulsão de Luísa com base em “actos provocatórios”, “ostensiva escalada de confronto” e infracções aos estatutos do partido. Bernardino Soares acrescenta ainda que a deputada não participava nas reuniões do grupo parlamentar…
A história repete-se com um fatalismo brutal. É o PCP genuíno a funcionar. E o PCP não é reformável. Embora alguns possam considerar que sem reforma o PCP continuará a declinar, não tenho dúvidas que com a reforma o declínio seria vertiginoso. Permanece assim como um exemplo vivo de partido marxista-leninista. E é a sua rigidez interna que lhe permite sobreviver muito para além da esperança de vida que lhe era diagnosticada.
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