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Em apenas um dia César consegue desferir criticas mais duras ao Governo da República do que nos últimos 11 anos que já totalizam a sua governação socialista nos Açores (exceptuando o período Barrosista/Santanista, claro). O que se passou? O que terá levado César a desferir tão acutilantes criticas ao governo de Sócrates? Sente-se traído e relegado a articulações com ministros e directores-gerais? Serão meros recados?
Em última análise, hoje parece ser o dia em que não só os Açores celebraram uma união de facto com a Madeira, mas sobretudo o dia em que se parece anunciar um surpreendente divórcio quase litigioso com o Governo da República. Será tanto assim? Teremos de esperar pelos próximos episódios para saber o desenlace…
Mas uma coisa parece certa: César terá de justificar muito bem esta união de facto com Jardim. Representa uma reviravolta sem precedentes naquela que tem sido a postura do Governo Regional e do Partido que o sustenta. A aliança hoje celebrada com aquela que é considerada a maior nódoa da democracia portuguesa não cairá facilmente no esquecimento…
6 comentários:
bem, que grande reviravolta e de forma quase inexplicável. Aceitam-se teorias sobre o que se passa. Vou ficar atento
A minha teoria é que terá existido uma gota de água que fez César explodir. Só é pena que a explosão se dê assim de forma algo despropositada.
Já ouviram a expressão brasileira "atirar cócó na ventoínha"?
Se César se fartou de Sócrates e quer atirar cócó para a ventoínha, realmente não há nada melhor do que "pegar" no Alberto João Jardim!
César o imperador!
Agora que César tem Cavaco a dar-lhe a "palmadinha nas costas", e com Sócrates tão impopular, há que pensar nas eleições Regionais de 2008, e depois fazer as pazes.
Não é por isso que dizem que "César é um politico inteligente"?
os resultados estão à vista.Segundo o SIlva Pereira os "Açores terão uma boa surpresa no próximo Orçamento de Estado"
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