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Um ano após a misteriosa morte de Anna Politkovskaya, as investigações não conseguiram ainda concluir nada. Aquela que era uma das mais ferozes criticas de Putin acabou por ser brutalmente assassinada à porta do seu prédio, sem mais. As ameaças à sua vida já decorriam há muito e, estranhamente, parece que já se adivinhava qual seria o fim da história.
Embora o incidente tenha beneficiado de uma larga cobertura mediática a nível internacional, não se fizeram sentir reacções de fundo perante o sucedido. E não creio que tal se tenha justificado por se acreditar na inocência do Kremlin no assassinato de Politkovskaya. A falta de reacções poderá estar muito mais relacionado com o conformismo internacional perante a “democracia musculada” russa… A falta de sustentabilidade da democracia na Rússia apresenta-se assim como um fatalidade. E quando assim é…
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