terça-feira, 30 de outubro de 2007

Escutas Telefónicas: Ficamos em quê?

Pinto Monteiro arrancou com a polémica ao afirmar que se realizavam escutas telefónicas ilegais em Portugal. Poucos dias depois, o Director Nacional da PJ desmentiu categoricamente as declarações do Procurador-Geral da República. Mas Pinto Monteiro não desarma: o problema parece ser a utilização de alguns equipamentos.

Microfones direccionáveis, microcâmaras, telemóveis/gravadores, canetas, isqueiros e uma panóplia de outros aparelhos dignos do 007 que, pelos vistos, acabam por ter uma utilização proibida ou abusiva por partes das forças policiais nacionais. Desde a PJ, a GNR, a PSP, o SEF, a PM e até a D.G. Impostos, todos poderão estar na mira das acusações de Pinto Monteiro. Pelo que noticia o Público, suspeita-se que cerca de metade das 20 mil escutas telefónicas anuais realizadas em Portugal utilizam os referidos equipamentos.

Pinto Monteiro será hoje ouvido na Assembleia da República. Veremos o que sairá das suas declarações. Depois da tempestade levantada em torno deste tema, será de estranhar se algumas cabeças não rolarem. Acompanharemos os próximos episódios.

4 comentários:

Anónimo disse...

Pois pois. Mais uma questão que ficará em banho maria

Anónimo disse...

As declarações do procurador hoje na AR foram o que se espera de alguém com responsabilidade neste país: conversa do "quer dizer, no fundo"

samuel disse...

Ele ainda há apreciadores do "Escuta Zé Ninguém" p'ra caraças!

Anónimo disse...

Então mas é normal! Afinal estamos na geração do laptop cedido pelo governo por meia tuta! Há que fazer uso abusivo da tecnologia tão defendida pelo nosso distinto PM. Ora essa!