Apesar de algumas ilacções a retirar dos acontecimentos desta semana serem relativamente consensuais (perigos da desregulação, incapacidade dos mercados financeiros se auto-equilibrarem indefinidamente), alguns crentes ainda estão convencidos que as coisas não têm funcionado porque existe muita regulação e intervencionismo público.
No Eixo do Mal desta semana, Pedro Marques Lopes defendia isso mesmo. Segundo ele, não podemos falar de neo-liberalismo porque ainda existe demasiada intervenção que desequilibra os mercados, considerando o plano da Administração Bush um péssimo exemplo. Era muito mau que se estivesse a intervir desta forma nos mercados. João Miranda também defende uma linha de raciocinio similar no DN de hoje.
Não sei porquê, mas este tipo de posicionamentos faz-me lembrar uma espécie de espiritualidade de teor religioso. Considera-se que quando as coisas correm bem, tal deveu-se ao virtuosismo, superioridade e misericordia do laissez faire. Quando correm mal, o laissez faire não salvou os homens porque estes pecaram ou duvidaram da sua omnipotência. Uma questão de fé, portanto...
No Eixo do Mal desta semana, Pedro Marques Lopes defendia isso mesmo. Segundo ele, não podemos falar de neo-liberalismo porque ainda existe demasiada intervenção que desequilibra os mercados, considerando o plano da Administração Bush um péssimo exemplo. Era muito mau que se estivesse a intervir desta forma nos mercados. João Miranda também defende uma linha de raciocinio similar no DN de hoje.
Não sei porquê, mas este tipo de posicionamentos faz-me lembrar uma espécie de espiritualidade de teor religioso. Considera-se que quando as coisas correm bem, tal deveu-se ao virtuosismo, superioridade e misericordia do laissez faire. Quando correm mal, o laissez faire não salvou os homens porque estes pecaram ou duvidaram da sua omnipotência. Uma questão de fé, portanto...
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