Depois de Pedro Silva Pereira ter garantido ontem que a cooperação com Cavaco mantinha-se "excelente", este último dá hoje uma entrevista ao Público bastante elucidativa: “Posso vetar politicamente o Estatuto dos Açores depois de corrigido das inconstitucionalidades”. Mas Cavaco não se fica por aqui na surpreendente entrevista. Ora vejamos outras relíquias:
“O diálogo entre o Presidente e o Governo sobre diplomas do Governo é relativamente fácil, mas não existe diálogo entre o Presidente e os partidos parlamentares sobre as leis em debate na Assembleia. O que pode existir são conversas mais ou menos informais com dirigentes políticos sobre esses diplomas. Essas conversas tive-as com dirigentes políticos da maioria e da oposição…” “E todos (…) manifestaram uma grande compreensão e deram-me a entender que alterariam o diploma. (…) Não foi isso que aconteceu.”
“Tenho dificuldade em perceber por que é que as minhas reservas não foram acolhidas face às conversas que ocorreram. (…) Não quero especular, mas não me admiraria que a proximidade das eleições (regionais nnos Açores) possa ter tido alguma influência.”
“O diálogo entre o Presidente e o Governo sobre diplomas do Governo é relativamente fácil, mas não existe diálogo entre o Presidente e os partidos parlamentares sobre as leis em debate na Assembleia. O que pode existir são conversas mais ou menos informais com dirigentes políticos sobre esses diplomas. Essas conversas tive-as com dirigentes políticos da maioria e da oposição…” “E todos (…) manifestaram uma grande compreensão e deram-me a entender que alterariam o diploma. (…) Não foi isso que aconteceu.”
“Tenho dificuldade em perceber por que é que as minhas reservas não foram acolhidas face às conversas que ocorreram. (…) Não quero especular, mas não me admiraria que a proximidade das eleições (regionais nnos Açores) possa ter tido alguma influência.”
1 comentário:
Pois é, camaradas e... cambada! Fui dar um pulinho à "longa marcha BEs" contra a precaridade e ia LEVANDO PORRRADA!
Parece mentira, mas é verdade. Quando comecei a gritar uns impropérios contra o Márocas Soares (inventor dos recibos verdes no ano de 1983) levei uns safanões do guarda-costa do Louçã, por estar a querer "inquinar a unidade da esquerda". A sorte foi que me fiz passar por ingénuo e eles precisavam de figurantes na Praça das Nações. Já no restaurante de Setúbal, pra morfar umas gambas - acreditem! - não faltaram os figurões...
E atenção: começámos por ser dúzia e meia de idiotas com um boneco às costas a "marchar" plo Parque das Nações à beira Tejo e por entre os jardins, mas nem foi mau de todo: apesar do ridículo da cena circense, a brisa corria ligeira. Depois do passeio foi tempo de jantarada e acreditem: por 10 € nunca comi prato principal que chegasse aos calcanhares daquelas entradas de morcela... Huuummmm!!!! A sobremesa já foi pior: O FranCHICO ESPERTO tentou mandar umas piadas no meio do discurso... Serão conselhos dos acessores de imagem? Não sabemos, mas fica o aviso: mantenha o tom de frade jesuita - é mais a sua onda.
De qualquer modo, termino depressa que o tempo é escasso e amanhã temos umas "performances" no jardim do Barreiro logo pelas 10h da matina. Aliás, plo que vi do programa da "longa marcha" BEs contra a precaridade, este e o próximo fim de semana serão passeados entre feiras, mercados e empreendimentos do Bélmiro de Azevedo. Porquê do Bélmiro de Azevedo? Não sei... talvez por ser fácil, talvez porque o Bélmiro enganou a família Louçã há 30 anos ou talvez porque o Américo Amorim pague saborosas morcelas. Quem souber que o diga e quem está de fora que tire à sorte.
De qualquer modo, conheci o jovem deputado José Soeiro e, sobretudo, conheci as opiniões dos seus "camaradas".... mas amanhã conto mais!
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