“É importante assumir, sem cinismos, que se esta operação militar tiver salvo a candidatura de Livni ao lugar de primeiro-ministro - e Livni, com o apoio de Barak, foi a maior defensora da estratégia que levou à declaração unilateral de cessar-fogo no sábado -, então esta operação pode também ter salvo o pouco que resta de esperança de progressos no processo de Paz. É que se a direita de Netanyahu vencer nas eleições de Fevereiro, tudo ficará mais complicado.”
O parágrafo acima é de José Manuel Fernandes no seu editorial de hoje. Segundo o director do Público, os 1200 mortos e 5000 feridos se calhar foram um mal necessário. Nem sequer consigo comentar a frieza deste ultra-realismo de sofá. Devo ser um cínico, portanto…
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