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Hoje ainda conseguimos ver manchetes tais como “Sócrates assume que Portugal entrará em recessão” ou “Sócrates pede maioria absoluta”. Escusado será sublinhar a previsibilidade de tais assunções e pedidos. A entrevista foi tão previsível que as próprias reacções da oposição se tornaram bocejantes.
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Sem querer ser irónico, julgo que um dos momentos mais marcantes aconteceu quando Ricardo Costa interrompeu uma resposta que Sócrates direccionou para as energias renováveis com a seguinte tirada (cito de memória): “Senão ficávamos aqui a falar de ventoinhas até à meia-noite.”
4 comentários:
Segui a entrevista com interesse, que aliás de entrevista teve muito pouco. O Ricardo Costa parecia mais um adversário político do que um jornalista, e prestou à sua profissão um péssimo serviço. Entre ser-se agressivo e ser-se trauliteiro vai uma grande diferença...
"once in a lifetime crisis" I heard him say
Eu discordo da aponião do João Branco, pois o que me parece é que só assim se consegue tentar furar a barreira intransponível que Sócrates tem a blindá-lo.
Ricardo Costa foi incisivo, pois o seu à-vontade e conhecimento dos factos, tornam-no mais pragmático e sem paciência para grandes rodeios..
Se não se parar e confrontar Sócrates directmente, ele desfia o novelo a seu bel-prazer......e ainda assim não deu para grandes "manchetes".
Também a das ventoinhas mereceu destaque no Alianças!
A ver vamos se não recebe um premiozinho.
www.aliancas.blogs.sapo.pt
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