Leio no Expresso que Nobre Guedes promete concorrer contra Portas após as legislativas (p. 8). Trata-se, no fundo, de mais uma manifestação da vaga de opositores a Portas que se tem vindo a manifestar nos últimos tempos. Mas de que se queixam eles?
Da excessiva personalização do poder em torno de Portas? Da falta de discussão interna? Da deriva ideológica no seio do partido? São argumentos legitimos e certamente verdadeiros. Mas que esbarram na estratégia muito bem delineada que o líder está a prosseguir.
Como confirma o Expresso, a actual direcção do CDS vê com bons olhos um papel de sustentação de um governo maioritário socialista após as próximas eleições. É um cenário muitissimo provável e que, independentemente de ser encarado como uma incongruência ideológica, garantirá aos populares a passagem de muitos diplomas no Parlamento.
Por outro lado, a forte possibilidade do CDS concorrer coligado com Santana a Lisboa aliviará o partido de um resultado tão degradante como o que sucedeu nestas últimas intercalares. Quem sabe até se uma coligação com Santana não sairá vitoriosa?
É natural que alguns membros do CDS não estejam dispostos à ginástica vertebral que as lideranças de Portas já demonstraram ser exímias. Mas, no cenário actual, que outra estratégia se adequaria melhor ao partido? Os opositores internos bem podem protestar mas a maioria do partido sabe que estes são tempos de estratégia e pragmatismo para o CDS. As convicções e as coerências terão de aguardar na gaveta.
Da excessiva personalização do poder em torno de Portas? Da falta de discussão interna? Da deriva ideológica no seio do partido? São argumentos legitimos e certamente verdadeiros. Mas que esbarram na estratégia muito bem delineada que o líder está a prosseguir.
Como confirma o Expresso, a actual direcção do CDS vê com bons olhos um papel de sustentação de um governo maioritário socialista após as próximas eleições. É um cenário muitissimo provável e que, independentemente de ser encarado como uma incongruência ideológica, garantirá aos populares a passagem de muitos diplomas no Parlamento.
Por outro lado, a forte possibilidade do CDS concorrer coligado com Santana a Lisboa aliviará o partido de um resultado tão degradante como o que sucedeu nestas últimas intercalares. Quem sabe até se uma coligação com Santana não sairá vitoriosa?
É natural que alguns membros do CDS não estejam dispostos à ginástica vertebral que as lideranças de Portas já demonstraram ser exímias. Mas, no cenário actual, que outra estratégia se adequaria melhor ao partido? Os opositores internos bem podem protestar mas a maioria do partido sabe que estes são tempos de estratégia e pragmatismo para o CDS. As convicções e as coerências terão de aguardar na gaveta.
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