Mário Lino afirmou hoje que as suspeitas em torno de Sócrates no caso Freeport têm fins políticos e que as fugas de informação visam atingir o primeiro-ministro.
O rearranque do processo Freeport nesta altura, após ter estado adormecido durante anos, não deixa de levantar grandes dúvidas, é certo. Mas um ministro ou um primeiro-ministro virem lançar suspeitas sobre os contornos políticos de um processo judicial é grave, é muito grave.
Ficámos assim com um ministro e um primeiro-ministro a acusar a justiça portuguesa de ceder a interesses políticos, algo que, a ser comprovado, seria intolerável em democracia. Este tipo de acusações não são novas. Já no caso da Casa Pia, diversos dirigentes socialistas sustentaram repetidamente os contornos políticos que o processo assumiu.
Independentemente de serem suspeitas legitimas ou não, os altos esponsáveis políticos deveriam pensar quinze vezes antes proferir este tipo afirmações. E, caso sintam que têm de facto razão, deveriam levar as suas suspeitas até às últimas consequências, levantando processos em tribunal para o efeito. Caso contrário, apenas estão a alimentar de forma irresponsável e totalmente terceiro-mundista a má fama que paira sobre a justiça portuguesa.
O rearranque do processo Freeport nesta altura, após ter estado adormecido durante anos, não deixa de levantar grandes dúvidas, é certo. Mas um ministro ou um primeiro-ministro virem lançar suspeitas sobre os contornos políticos de um processo judicial é grave, é muito grave.
Ficámos assim com um ministro e um primeiro-ministro a acusar a justiça portuguesa de ceder a interesses políticos, algo que, a ser comprovado, seria intolerável em democracia. Este tipo de acusações não são novas. Já no caso da Casa Pia, diversos dirigentes socialistas sustentaram repetidamente os contornos políticos que o processo assumiu.
Independentemente de serem suspeitas legitimas ou não, os altos esponsáveis políticos deveriam pensar quinze vezes antes proferir este tipo afirmações. E, caso sintam que têm de facto razão, deveriam levar as suas suspeitas até às últimas consequências, levantando processos em tribunal para o efeito. Caso contrário, apenas estão a alimentar de forma irresponsável e totalmente terceiro-mundista a má fama que paira sobre a justiça portuguesa.
2 comentários:
"um ministro ou um primeiro -ministro virem lançar suspeitas sobre os contornos políticos de processo judicial é grave, é muito grave"
Ò pá, mas afinal quem é o patrão? Muito respeitinho ou vai tudo para a rua. Onde é que já se viu o empregado da pastelaria acusar o patrão de comer um mil folhas sem pagar?
Só para quem estiver interessado:
http://ferrao.org/2008/03/rui-mateus-contos-proibidos.html
Esta ligação dirige a um site através do qual pode descarregar na íntegra o livro de Rui Mateus, publicações D. Quixote de 1996:
CONTOS PROIBIDOS
"Memórias de um PS desconhecido"
Atenção:
A descarga do livro é lenta, terá de aguardar para que se complete totalmente e poderá guardá-lo (mediante nova espera para que o seu computador possa arquivá-lo) para depois poder lê-lo quando tiver tempo.
O livro, que desapareceu da circulação, tem imensas coisas com interesse e foi escrito por Rui Mateus, membro fundador do PS, que entretanto desapareceu da circulação.
SE ENTENDER QUE DEVE FAZÊ-LO, PODE DIVULGAR PELOS SEUS AMIGOS.
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