Helena Matos e um conselheiro da embaixada de Israel escrevem hoje no Público justificando a ofensiva israelita a Gaza. Como seria de esperar, não conseguem resistir a qualificar os que estão contra o conflito como apoiantes, conscientes ou inconscientes, do Hamas.
Julgo que nem vale a pena dissertar sobre o quão errado é este raciocínio. Fará algum sentido argumentar-se que toda a opinião pública mundial que está contra este conflito apoia um bando de criminosos, fanáticos e sanguinários que bebe da desgraça que assola os palestinianos? Ó meus amigos, haja paciência…
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Se pudesse formular uma dicotomia simplista de opiniões em torno deste conflito e sobre o Hamas, diria que existem dois lados maioritários. Um que defende que a força das armas é o única solução possível para acabar com o Hamas. Um outro que defende que a força das armas é a melhor solução que existe para alimentar um grupo fundamentalista como o Hamas. Escusado será dizer em que lado me coloco.
2 comentários:
Não consigo aceder à crónica da Helena Matos que é por certo impoluta e que subscrevo mesmo sem a ler ! Estou Por Israel como sustento no www.ilhas.blogspot.com.
Shalom
JNAS
Uma vez que o seu email não está disponível no :ilhas, não lhe posso enviar o artigo de Helena Matos.
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