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Eis mais um exemplo de como o descontentamento dos professores não é algo conjuntural. Não é algo simplesmente alimentado pelos holofotes da comunicação social. Não é algo que resulta da manipulação dos malvados sindicatos liderados por um sr. de bigode que vai aparecendo regularmente na televisão. É muito mais do que isso. É estrutural.
Os sindicatos aprenderam em Março que não podem fazer cedências sob pena de deixarem de ser representativos. O conflito entre professores e o Ministério da Educação atingiu tais proporções que os primeiros não descansarão enquanto não obtiverem a satisfação total das suas reivindicações. Corporativismo desenfreado, dirão alguns. Consequência da política do "reformarei contra tudo e contra todos", digo eu.
1 comentário:
Tal e qual.
Fiat Lux
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