A escolha do líder através de eleições directas é uma mais valia significativa em termos de democraticidade no seio das máquinas partidárias. Mas existem outros efeitos colaterais interessantes. Um maior rigor no apuramento da dimensão da militância partidária é um deles.
Um partido tem sempre todo interesse em ver crescer o seu número de militantes. Tem também sempre interesse em mostrar publicamente qual o seu número de militantes. No entanto, é quase de senso que os números geralmente apresentados são pouco rigorosos. Ou porque incluem ex-militantes, militantes que não pagam quotas há anos e, quiçá, até militantes falecidos (veja-se o caso passado com Patinha Antão).
A realização de eleições directas acaba por ser um momento importante para por ordem na casa. Os candidatos em confronto fiscalizam-se mutuamente e as limpezas dos cadernos eleitorais surgem com quase (sublinho o quase) naturalidade. O que se está a passar no PSD é exemplo disso mesmo.
Um partido tem sempre todo interesse em ver crescer o seu número de militantes. Tem também sempre interesse em mostrar publicamente qual o seu número de militantes. No entanto, é quase de senso que os números geralmente apresentados são pouco rigorosos. Ou porque incluem ex-militantes, militantes que não pagam quotas há anos e, quiçá, até militantes falecidos (veja-se o caso passado com Patinha Antão).
A realização de eleições directas acaba por ser um momento importante para por ordem na casa. Os candidatos em confronto fiscalizam-se mutuamente e as limpezas dos cadernos eleitorais surgem com quase (sublinho o quase) naturalidade. O que se está a passar no PSD é exemplo disso mesmo.
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