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Os prédios devolutos são um problema antigo da capital. E são algo que salta à vista em qualquer das grandes artérias da cidade. Prédios de valor inestimável encontram-se abandonados. Ferem a vista mas constituem também um perigo iminente para as áreas circundantes.
Como é natural, os seus proprietários deveriam ser melhor responsabilizados e, em última análise, os processos de expropriação deveriam ser dotados de maior celeridade. No entanto, a celeridade parece ser algo que não prolifera na autarquia lisboeta. Segundo o Público, Lisboa tem 4600 edifícios devolutos, metade dos quais a aguardar licenciamento para reconstrução.
Ou seja, a autarquia e suas burocracias têm fortes responsabilidades no cenário actual. Esperemos que o incêndio que ontem deflagrou impulsione algumas mudanças neste sentido. Curisosamente, o Simplis é lançado hoje. Há coincidências que deviam ser aproveitadas...
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