quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ilegalidades na Banca e sua Fiscalização

Depois de vários meses em que recaiam apenas suspeitas sobre operações de gestores de BCP, parece que finalmente algo irá acontecer. Pelo menos é o que promete Vítor Constâncio, adiantando mesmo que alguns gestores serão inibidos de exercer.

Irregularidades diversas na gestão, veículos em offshore, entre outras operações pouco ortodoxas parecem estar na mira do Banco de Portugal. O BCP é, para não variar, o arguido de todo este processo.

As operações da banca e dos mercados de capitais, sempre doseadas de “off-shores” e de relatórios e movimentos pouco claros, acabam por ser dos crimes menos identificados a nível nacional. A sua fiscalização é no mínimo dúbia, acabando normalmente por apenas capturar um ou outro bode expiatório, visando saciar os clamores de justiça vindos da opinião pública.

Este aparato agora gerado por Vítor Constâncio e pelo Conselho Nacional de Supervisão e Auditoria terá um resultado diferente? Temos todas as razões para achar que não. Veremos se a montanha não irá parir um rato…

3 comentários:

Anónimo disse...

Se a montanha não parir um rato, e se venham a verificar sanções, eu nem quero imaginar as gratificações (por altos serviços) que os atingidos virão a ter por parte das suas instituições...

Tiago Moreira Ramalho disse...

O que eu sei é que 13% de imposto é um escandalo. Vamos lá a ver se se dá a volta a isto porque (e não quero ter um discurso à Jerónimo) não se admite a situação previligiada da banca no fisco.

Anónimo disse...

Mas alguem acredita seriamente em punições ?
O pior que lhes pode acontecer é irem para casa (perdão , para os seus solares) com brutais idemnizações , gozar um merecido descanço. Que isto de roubar á fartazana tambem cansa