terça-feira, 8 de julho de 2008

Um Retrato da Avenida da Liberdade

A propósito do incêndio deste domingo, o Público divulga hoje uma peça sobre a grande Avenida de Lisboa. Os seus símbolos, as suas gentes, as suas vergonhas, os seus paradoxos. É um retrato que, apesar de não ser extraordinário, consegue fazer-nos pensar.

A Avenida da Liberdade é, sem dúvida, uma das mais nobres da cidade. Como sublinha o artigo, é povoada por nobres lojas, hotéis, bancos e seguradoras e sociedades reconhecidas. É o palco de grandes acontecimentos, desde as marchas às grandes manifestações e protestos nacionais. É um símbolo da cidade, mas é também uma metáfora da mesma.

Lado a lado com os grandes edifícios estão prédios devolutos que conseguem o olhar mais aterrador dos turistas. A componente rodoviária da Avenida é uma imensa SCUT digna de ser apreciada. Consta até que é uma das avenidas mais poluídas da Europa.

Nas suas contradições, a Avenida da Liberdade consegue ser um retrato da cidade e do país. É lamentável que assim continue. Não era mau que, a pretexto do incêndio agora ocorrido, se aproveitasse para pensar melhor este espaço nobre da cidade. Será pedir muito? Temo que sim...

1 comentário:

Planetas - Bruno disse...

A solução para a Av. da Liberdade ( e afins) nem sequer tem de ser original. Para isso basta olhar mesmo aqui para o lado para ver como se devolvem os espaços à comunidade.

Melhor Iluminação, Animação de Rua, Incentivo ao Comercio da restauração, Espectáculos e Policiamento.

isto tudo sem ter de perguntar ao Frank Guerry